O meu luto é de mesas e de bandeiras sem paz. É estar sem corpo à espera, inconsolada boca, o fogo ateia o peito, a cabeça perde a fronte, o vazio rodopia, é o celeste inferno.
Desço ainda um degrau com o anjo infernal, um turbilhão de ervas, um redemoinho de sangue. Quem me vale agora se perdi o meu cavalo?
Antonio Ramos Rosa
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