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Quantas vezes a vontade, por imperativo do dever, nos amordaça e algema a alma? Mas nada pode algemar nem amordaçar a capacidade de sonhar e de recordar. Não é verdade?
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Hoje ludibriei a vontade
E em pensamentos parti
Estava um vento de liberdade
E em silêncio me evadi
Era tão grande a saudade
Da minha alma sem ti
Que da prisão sem piedade
Das masmorras fugi
Na procura de ti eu sonhava
E o sonho alimentou a esperança
Enquanto sinais de ti não encontrava
E nas memórias sagradas, por fim
Sinais daquele amor criança
Ainda esperavam por mim.
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